I'll be the reason for your pain and you can put the blame on me

Lista cronológica das vezes em que EU fui a errada em um ~relacionamento~

2005. Guilherme
Guilherme tocava instrumentos musicais, tocou Van Halen pra mim e tocava numa banda cujo nome fazia uma "homenagem" à masturbação.... Mas não tocava o meu coração. Eu nunca falei que não gostava dele porque gostava da atenção que recebia. Usei só pra fazer inveja nas amiguinhas dizendo que um carinha de banda tava tocando Van Halen pra mim.


2005. Sem-amor-próprio (não basta ser cruel eu ainda inventei um apelido horrível pra ele)
SAM (Sem amor próprio) foi em uma festa de 15 anos só porque eu estaria lá e eu só beijei SAM naquela festa porque ele me disse isso, no maior estilo "ah, tá bom, né? Já que você veio...". Eu beijei SAM e achei uma bosta. Ao invés de dizer para SAM que eu preferia mastigar um ouriço ao invés de beijá-lo novamente, eu inventei que a gente não poderia sair de novo porque eu tava triste com o falecimento da minha vó. Minha avó morreu em 2003.


2007. Fossa número 1 (mas antes de ser a fossa número 1, obviamente)
Eu gostava dele. Muito. Mas eu não sabia demonstrar e não queria que ele demonstrasse para os outros que gostava de mim. Ao invés de falar que eu queria um namoro discreto eu era absurdamente grossa quando ele fazia alguma demonstração pública de afeto. É. Nível repreender cachorro pra ele não fazer mais aquilo. É.
Ah, e em 2007 eu terminei o namoro dizendo que queria me dedicar ao vestibular. Nos seis meses em que ficamos separados eu:
1. Peguei professor do cursinho;
2. Peguei alunos do cursinho.
E pior ainda: Quando nós voltamos eu passei MESES zoando a moça que ele pegou enquanto estávamos separados porque ela tinha bigode. É. Lixo.

2010/11. Pirituba
Eu estava no meio da Fossa número 1 e esse cara lindo apareceu dando em cima de mim. Eu encarei como brincadeira, mas fui a única. Quando rolou o pedido de namoro eu zombei achando que era brincadeira. Não era.

2013. O emocore tardio.
Esse nunca foi direto a ponto de eu ter que dar um fora, mas sempre rodeia (até hoje) e eu sempre respondo as mensagens. Eu me sinto um pouco mal, pois não dá pra cortar o papo de vez sem parecer o tipo de gente (esnobe pra caralho) que fala "Olha, eu sei que você tá dando em cima de mim, então para porque não vai rolar" ja que ele NUNCA foi direto (mas a gente sabe quando um cara tá dando em cima da gente, né?)

2014. Paulo Nobre cover.
Depois de todo o fracasso que foi a situação "Paulo" ele me levou pra casa e eu, na hora de dar tchau, beijei o cara. Sim. Beijão mesmo, com lingua e esforço. Beijei sem a menor vontade de beijar, depois de já ter decidido que eu JAMAIS olharia novamente na cara dele de novo assim que saisse daquele carro (tomei o cuidado de pedir pra ele me deixar na avenida porque nem queria que ele visse onde eu moro). Obviamente o cara EMPOLGOU™ e mandou umas mensagens depois - que eu não respondi, claro.

2014. O "Escolhi esperar"
Era intercambista de Letras de Cabo Verde na USP, na época da Copa. Flertamos, saímos e ele me disse que não íamos transar porque ele acreditava em esperar blábláblá
No último final de semana dele no Brasil nós fomos numa festa de despedida pra ele e uns amigos dele que também estariam voltando pros seus respectivos países e, a certa altura, eu já bem altinha de cerveja, mandei um "E se a gente transasse, hein? Você já tá voltando, a gente nao via se ver de novo, ninguém vai saber... Podia rolar, né?" bem despretensioso mesmo, só pra ZOAR. E ele topou.
Obviamente foi horrível, né? Vocês lembram como foi a primeira vez de vocês? Então. Horrível. 
E eu dei graças ao bom Deus por eu REALMENTE não ter que ver a cara dele de novo. Espero não ter gerado uma crise na fé do cara porque eu parei pra pensar aqui e realmente não lembro do nome africano dele. Devo ter em algum diário, mas o desinteresse é tanto que eu nem quero ir atrás.

2014. O cara das batatas
Eu acho esse cara até hoje uma pessoa bem bacana. Na época da Copa a gente começou a conversar e eu quis sair com ele, as - EU JURO - era só pra bater papo, tomar cerveja e comer fritas, porque o cara é muito legal. Então eu chamei o cara pra sair e, como ele nunca tinha demonstrado interesse em mim, achei que ele tinha topado porque tava afim de bater papo também. Foi totalmente sem maldade, juro pra vocês.
Mas aparentemente a gente não combinou isso direito e ele, no meio do rolê, começou com aquelas tentativas meio clichêzinhas de flerte, tipo... Pegar na mão, chegar perto... E eu, mesmo sem interesse, correspondi porque... Por quê não?
Bom... O fato de ter rolado tudo o que rolou e de ter sido um HORROR do jeito que foi, inclusive me deixando até hoje com uns tremiliques toda vez que lembro dessa história só mostra que de vez em quando eu preciso parar de pensar com os hormônios. Tudo teria sido melhor se eu tivesse mandado um "WOW, CAMPEÃO, NÃO SEI SE VOCÊ ENTENDEU MUITO BEM O QUE EU VIM FAZER AQUI... MAS EU SÓ VIM PELAS BATATAS".



Aliás, de todas essas história sobre ser babaca eu tirei três lições bem importantes:
1. NÃO dar mole pra um cara só porque ele está dando pra você, PRINCIPALMENTE se você não quer nada com o cara;
2. NÃO precisa ir até o fim com um cara pra saber se não deu certo se, num beijo, você já sacou que não deu certo. Se não combina no básico, não vai ser no espalhafatoso maravilhoso que vai dar, né?
3. FRIES BEFORE GUYS.

Eu só falei das batatas porque queria colocar esse gif aqui? Talvez.


Comentários

Tati disse…
Miga, me tira uma dúvida; COMO É QUE VOCÊ CONSEGUIU BEIJAR DURANTE O CURSINHO?????
Dois anos nessa vida e meu último beijo foi há 84 anos
Sem falar que me apaixonei dentro daquela porra, sabe?
E vai saber quando é que eu vou conseguir passar nessa bosta de vestibular também
Só me fodo cara, só me fodo
(Desculpa quando eu leio as palavras cursinho e vestibular essas raivinhas acontecem, não consigo evitar)

Novembro Inconstante