It's a blacked out blur but I'm pretty sure it ruled (Damn!)

Você pode dizer o que quiser sobre mim e meus sentimentos ou falta deles. O que quiser, provável que seja verdade mesmo.
Eu sou inconstante, eu sou fútil, eu mudo de ideia muito facilmente, eu não consigo gostar muito das pessoas, não tenho saco pra maioria delas, dificilmente me apaixono FOR REAL, sou fácil e se a pessoa me interessa eu dou corda mesmo, não tenho quase nenhum filtro e senso do ridículo e outras inumeras coisas... Mas ninguém pode negar que eu me entrego a cada situação que aparece.
Eu me entrego mesmo. Acho que se eu vou fazer alguma coisa - qualquer que seja - tenho que me dedicar pelo menos 1000% a ela. Eu faço tão pouco que é o mínimo que eu preciso fazer: Curtir o máximo que for sem me preocupar com a opinião alheia.
É por isso que eu me divirto em qualquer lugar.
Se a situação for boa me divirto por me divertir. É mais fácil. Eu curto a música, eu curto a cerveja, eu curto a companhia, eu curto as pessoas bonitas ao meu redor. É fácil me dedicar a alguma coisa assim.
Se a situação estiver ruim... De que me adianta ficar me lamentando, de braços cruzados, bocejando e bancando a chata? Não adianta absolutamente nada e só piora, porque vai dar a impressão de que o tempo congelou ali. Se tá ruim eu me apego ao ruim e faço ficar no minimo engraçado. É o modoRiddikulus de enfrentar a vida. Nada é tão ruim que não possa pelo menos servir de alívio cômico.
E tem mais: Se eu não for contrangir, ferir ou prejudicar ninguém... Que mal existe?
Eu queria que mais gente pensasse assim.
Que mais gente perdesse a linha, perdesse a vergonha e se dedicasse de cabeça em alguma coisa.
Sério.
Eu não sei como as pessoas que estão no videokê com você podem te prejudicar caso não gostem da sua música (por favor, desconsidere caso seu empregador esteja no local), não sei qual o mal que existe em cantar PRA DESCONHECIDOS que não te devem nada e que não interferem em nada na sua vida.
Eu não sei qual o problema com uma dancinha descoordenada em uma ~balada~. O mundo é cheio de Anas Botafogo e Carlinhos de Jesus, né? É por isso que quando você sai na rua e começa a tocar uma música legal todos entram em uma espécie de transe e fazem coreografias milimétricamente ensaiadas, né? Porque todos estão bem e estão aptos a julgar, como se a vida fosse um grande DANÇA DOS FAMOSOS na vida real...
Eu não sei porque não se soltar também na frente dos amigos. A maioria das pessoas é obrigada a se comportar decentemente nos empregos, na escola, na faculdade, em várias situações sociais chatas... E a maioria dessas pessoas ainda se comporta NOS MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO. Eu não consigo entender gente assim. Gente que não se adapta, sabe? Darwin teria algumas palavrinhas pra trocar com essas pessoas caso fosse vivo.
Eu tenho pouquissimos amigos. Pouquissimos. Por causa de todos os problemas já citados ali em cima (eu não suporto cerumanos, não tenho paciência pra ninguém, etc). Mas eu confio nesses poucos, sabe? Eles vão gravar. E vão compartilhar as fotos constrangedoras. Eles são filhos da puta, já sabia disso quando os conheci e - possívelmente por isso - os escolhi pra vida mesmo assim. É preciso lidar com isso, sabe? Levar na boa. Assim como eu levo na boa os socos que a vida me dá e eu não consigo desviar, de vez em quando eu aceito brincar de lutinha só pra treinar o estilo Rocky Balboa (não é quanto você bate, mas o quanto você aguenta apanhar, enfim).
Eu tenho muita dó dessa gente que mais reclama do que vive. Que mais boceja do que tenta achar alguma coisa boa.
Tenho muita dó.

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