Just for me, baby ,you understood then I was afraid to try to call you mine...


Eu sempre me lembro daquela cena do "O melhor amigo da Noiva" (a versão masculina de "O casamento do meu melhor amigo") em que o Patrick Dempsey e a menina com cara de choro estão num mercadão e ele encontra um cachorro parado, brinca com ele e solta um "eu te amo", daí ela diz algo como "É mais fácil você dizer que ama esse cachorro do que dizer que ama alguém" e eu não lembro do que ele fala depois porque eu tô ocupada demais digerindo o quanto isso se parece comigo.



Só digo uma coisa: É que tanto faz se o cachorro vai me amar de volta porque, sinceramente, não me importa. É o tipo de amor que eu distribuo na cota do "amor altruísta".
O que dá medo, o que me impede de dizer que eu amo algumas pessoas (mesmo quando é amor mesmo) é o medo de não ser amada de volta o suficiente e ter uma porta fechada na cara do meu "eu te amo".
Entendem? Não tenho o despreendimento necessário pra liberar o amor e deixar o amor ser o que poderá ser, etc etc

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