(Tem spoiler do filme - É CLARO!)
Alta Fidelidade é um filme de 2000 baseado no litro homônimo do meu autor predileto - o excelentíssimo sr. Nick Hornby - e conta a história de um cara meio loser que tem um tiquinho de medo de assumir compromissos (devido ao seu histórico amoroso ridículo, talvez? Será que soa familiar pra alguém? Pra mim não, viu? ), além de ser um sabe tudo sobre música pop.
Alta Fidelidade é um filme de 2000 baseado no litro homônimo do meu autor predileto - o excelentíssimo sr. Nick Hornby - e conta a história de um cara meio loser que tem um tiquinho de medo de assumir compromissos (devido ao seu histórico amoroso ridículo, talvez? Será que soa familiar pra alguém? Pra mim não, viu? ), além de ser um sabe tudo sobre música pop.
O filme mostra o cara analisando os amores do passado depois de tomar um pé na bunda (no presente) pra tentar entender - talvez - o que deu errado, enquanto se torna um pouco obcecado pela ex e pelo atual dela (que tem um rabinho de cavalo tipo o do Steven Seagal... hahaha).
Eu poderia falar TUDO o que eu amo sobre esse filme (e provavelmente ainda irei, sorry not sorry): A trilha sonora, o John Cusack, o Jack Black cantando Let's get it on, as listas que o Rob faz, a Marie cantando Peter Frampton, as tiradinhas sobre o amor com os quais todo mundo se identifica, as cenas que a gente imagina que aconteceram - mas só aconteceram na nossa cabeça... Mas hoje eu só vou fazer uma lista (no melhor estilo Rob Gordon) das cinco cenas não tão badaladas do filme que eu mais curto.
Lá vai:
Lá vai:
5. Rob Gordon após o funeral do pai da Laura - no ponto de ônibus e um pouquinho antes de pagar um puta mico
Depois de vários rolês errados, reencontros com ex, fodinhas ocasionais e uma boa dose de paranóia o Rob finalmente se vê numa situação em que ele pode se reaproximar da Laura. PENA que é no funeral do pai dela.
Entre as indiretas da ex-cunhada, a ex-namorada chorosa e a amiga do casal que fica ali no meio de campo sem saber direito o que fazer se faz um climão ainda mais gostoso do que o de um funeral já é... E o Rob decide ir embora - Mesmo com a chuva de verão em São Paulo (procês terem uma ideia) que tava caindo, só pra vocês notarem como o clima tava delicia.
Daí ele tem um puta insight sobre si mesmo que vale pra ele encarar também o relacionamento com a Laura.
Acho incrível como essa cena se encaixa bem na minha vida em VÁRIOS momentos (mas eu, ao contrário do Rob, ainda não aprendi. Me deixa!).
4. Rob Gordon falando sobre as coisas que importam num relacionamento
Tenha você a sua ideia de que opostos se atraem, iguais duram mais... Sei lá, tanto faz... Fato é que MESMO se a pessoa for muito diferente tem que ter alguma coisinha - por mínima e insignificante que seja - pra juntar o casal em algum momento.
O Rob defende que são as coisas que a pessoa gosta. Eu sou mais atraída pelas coisas que a pessoa odeia (e se a gente odeia as mesmas coisas, afff que relacionamento maravilhoso eu já monto na minha cabeça ♥).
Claro que isso é UM POUQUINHO imaturo... Mas a gente faz assim mesmo.
3. Laura fugindo da dor
PORÉM INFELIZMENTE NÃO DEU
Essa cena é depois do discurso do quinto lugar e do mico que o Rob paga (Não vou contar, vejam o filme!) Ela aparece de carro, dá uma zoada, eles trocam umas palavrinhas e aí ela fala isso.
O Rob ainda manda um negócio mais ou menos assim: "Você quer ficar comigo porque tá cansada demais pra não ficar? Eu sou tipo seu plano B já que a sua vida sem mim não funcionou e você prefere transar de vez em quando com um cara que já te conhece do que ter que viver sem isso ou ter que procurar outros caras, passar por toda a parte chata de conhecer, treinar, etc?" e ela responde com um "Sim". E é claro que eles transam. QUEM NUNCA? É claro que é bem mais do que isso, né? Mas tirando do contexto eu me identifico bastante - a diferença, a sutil diferença, é que eu NÃO TENHO um Rob Gordon.
Nem sempre dá pra gente ser forte, nem sempre a gente consegue aguentar os rojões que a vida estoura na nossa cara sem ficar na pior e, nessas horas, a gente acaba procurando alguma coisa pra dar uma fugidinha da nossa situação de merda nem que seja por 15min. Já renovas as energias e dá aquele gás pra gente continuar.
2. Rob Gordon e as pessoas que a gente ama
Não importa se você é um coração de pedra ou uma manteiga derretida... Você SEMPRE tem alguém que está acima de todas as coisas, alguém que consegue te acalmar, aliviar, deixar feliz com meia dúzia de palavras ou - por mais incrível que possa parecer - só com a presença.
O Rob fala um pouco disso: Tem gente que por algum motivo mexe com a gente, fazem a gente ficar bem, tipo como se a gente pudesse ficar em casa o dia inteiro de pijama só fazendo coisas gostosas. Essas pessoas tem esse dom. Eu me identifico porque é ISSO que eu quero num relacionamento, num nível mais ~profundo~ e ~romântico~ e ~idealizado~.
Eu odeio coisas que muita gente odeia e muita gente ama o que eu amo, mas ISSO... Acho que eu encontrei só uma vez essa coisa de "estar com você é estar em casa mesmo no meio da guerra".
1. Marie la Salle falando sobre sexo casual
Não tem muito o que explicar. Acho que essa cena é um pouco óbvia.
Acho sexo importante também e só coloquei isso porque justifica bastante várias atitudes que eu já tomei (hehehehehehe). Se for consensual e divertido VALE TUDO, né?
BÔNUS - Você está na lista, Laura. Parabéns.
Eu falei que o Rob é um sujeito muito paranóico, não falei? Um tiquiiiiiiiiiiinho descontrolado.
Pois é. Eu me identifico um tiquiiiiiiiiiiiinho também. Essa cena é maravilhosa. Ele tem uma noite do capeta imaginando a Laura e o novo namorado transando e se enche de sofrimento e aí ela FINALMENTE entra na lista dos cinco maiores traumas amorosos da vida dele.
(E caso você esteja se perguntando: SIM, eu tenho a minha. E existem MUITOS ENGENHEIROS nela!)
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