DL2015 #3

5 - Que o título seja apenas uma palavra




Amaldiçoado (Horns) - Joe Hill
tradução: Bárbara Heliodora e Helen Potter Pessoa


Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro. Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Além disso, descobre algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora. Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim. Joe Hill, autor de A estrada da noite e Nosferatu, já foi aclamado como um dos principais novos nomes da ficção fantástica. Em Amaldiçoado, o sobrenatural é pano de fundo para uma história de amor e tragédia, de traição e vingança. Um livro envolvente, emocionante e cheio de suspense que nos leva a refletir: em matéria de maldade, quem é pior, o homem ou o diabo?

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No geral: ★ 

(Então... É uma resenha... Eu PRECISO avisar que vai ter spoiler? E, em caso de precisar, dizer que É UMA RESENHA já vale como alerta de spoiler? Grandes questões.)


Ninguém perguntou o porquê de eu querer ler esse livro (pra começo de conversa) mas eu vou dizer mesmo assim: Eu fui ler porque a versão filmada tem o Harry Potter Daniel Radcliffe como protagonista e acho que vou seguir tudo o que ele fizer daqui por diante só porque vou com o Harry até o fim é isso que a gente faz quando a gente gosta de um ator, né? (Digam que sim)
Mas enfim... Segue a saga do menino Harry Potter/Ignatius Perrish sendo culpado por um crime que não cometeu: Depois de NÃO TER aberto a Câmara Secreta, ele também NÃO matou a namorada. Mas né... Quem acredita no Harry/Ig? Não tem Dumbledore pra livrar a cara do molesk dessa vez e aí a coisa complica um pouco.
Até que, um belo dia, Harry/Ig aparece com um par de chifres na cabeça (e, para minha tristeza, não foi porque a Gina finalmente percebeu que o grande amor da vida dela era o Draco Malfoy #iwillgodownwiththisship) e, com os chifres, surgiu também o dom (ou a maldição?) de saber tudo o que as pessoas que estão perto dele tem de mais podre (Os chifres funcionam tipo um veritasserum, só que sem ter sido preparada pelo Snape).
No começo eu fiquei com dó do menino Harry, não vou negar... Mas depois eu acho que entendi qual é a dos chifres - e o Harry/Ig também, porque começou a usar isso pra descobrir quem tinha matado a namorada.
E tudo o que eu falar à partir daqui é spoiler - mas só vou dizer mais uma coisinha: HARRY/IG É OFIDIOGLOTA TAMBÉM.
Uma vez Harry Potter sempre Harry Potter (mas acho que se tivesse sido JK que tivesse escrito teria sido muito mais legal, hein?).





CURTI
Os finais de Terry e Glenna, as personagens mais legais do livro.

NÃO CURTI
Tem vários capítulos desnecessários. Mesmo. Eu li todos mas acho que, caso tivesse pulado alguns, teria feito diferença nenhuma. Não curto muito livro assim. A impressão que dá é que o autor quis encher linguiça. QUAL A NECESSIDADE DISSO, MIGO?

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Essa resenha  faz parte de uma série de 24 que farei ao longo do ano para o "Desafio Literário do Era Cilada & Ju sem Filtro". Já falei dele aqui e você poderá ler as demais resenhas aqui.

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