All that you reason, it's only time and I'll never fill up all I find

Tenho pensado muito sobre amor ultimamente.Pensado que eu nunca amei ninguém a ponto de fazer as loucuras e os sacrifícios dessa ideia de AMOR que as pessoas tentam vender pra gente nos filmes românticos. Tem umas histórias de amigos que eu fico sabendo e só consigo pensar em "Uau, eu acho que nunca faria isso por ninguém!". E ai me leva num loop de "nunca gostei tanto de alguém assim" e "aaah, nunca vou gostar de ninguém assim, pobre de mim".

Só que hoje é um dia daqueles lúcidos e eu vou escrever a conclusão aqui pra eu nunca - NUNCA NUNCA NUNCA NUNCA NUNCA - esquecer o porquê de eu nunca me sacrificar tanto por alguém: Eu amo sim. Amo muito.

Tem uma pessoa que eu amo acima de todas as outras e que me impede de fazer esses sacrifícios: EUZINHA.

E acho que, no momento que eu percebo que amar uma pessoa está me fazendo mal, eu paro de amar essa pessoa e volto a me amar mais do que tudo. Entro no modo defensivo, sei lá. Chame como quiser que isso não vai mudar o sentimento. Me fez mal... Eu corto (ou tento) - Claro, não é de um dia pro outro e eu posso demorar MUITO TEMPO pra perceber que faz mal... Mas quando eu percebo eu tento expurgar de vez.

Olha, não me leve a mal... Estar apaixonada e se jogar de cabeça é das coisas mais legais do mundo. Eu curti cada uma das vezes que isso aconteceu comigo. Amar alguém assim, integralmente, a ponto de eleger a pessoa como prioridade da vida. Acho bacana mesmo, deve ser incrível e, se faz bem, eu não tô aqui pra questionar. Não quero que ninguém abra mão da própria felicidade porque alguém cagou regra no relacionamento alheio. 

O meu ponto de vista é que EU nunca me jogaria tanto de cabeça em um amor a ponto de ignorar quando ele faz mal, principalmente se os momentos de "fazer mal" são intensos. Eu lutaria uma vez, duas NO MÁXIMO até cair a ficha... E depois eu ia acabar tacando um foda-se e me desapaixonando - Com uma velocidade dez vezes mais devagar do que a de quando me apaixono mas, surpreendentemente, num processo dez vezes menos doloroso, já que essa coisa de que QUEM AMA TENTA NÃO MAGOAR mexe de verdade comigo e é muito fácil deixar pra lá alguém quando tenho certeza que essa pessoa não gosta de mim.


A grande verdade é que a gente precisa ter um equilibrio, né? E isso eu já sei. Eu já falo há tempos dos sapatos que valem a pena lacear e dos que é bom abrir mão e trocar de vez. A única mudança aqui é entender porquê eu não me importo TANTO de trocar sapatos. Enfim... Esse blog tá virando um GRANDE aleatório. Sei nem porque vocês ainda leem isso.



Love is not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind

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