Ela deu uma risada abafada que ecoou pelo quarto.
Num gesto executado lentamente afundou o rosto no peito desnudo dele e mordiscou levemente o mamilo esquerdo, abrindo um sorriso ainda maior ao sentir a pressão do braço dele em sua cintura aumentar no momento da mordida. Levantou a cabeça e olhou para ele, que a encarava com uma expressão divertida que, entre todos os significados que podia ter, tinha o mais óbvio de todos.
Estavam deitados na cama de solteiro dele. Ambos completamente nus, cobertos apenas por um cobertor já que fazia frio lá fora. Descansavam. Divertiam-se. Pernas entrelaçadas, ela percebeu que apenas o contato de sua boca com o peitoral dele já havia começado a reanimá-lo para mais algumas horas de diversão.
Ele subiu a mão da cintura dela para o seio direito, acariciando todo o caminho com a ponta dos dedos e provocando arrepios que ela não conseguiria disfarçar nem se tentasse, nem se quisesse... Assim como ele não fazia nenhuma questão de disfarçar a empolgação que sentia. Aproveitando-se da situação, ela se encaixou melhor entre as pernas dele e essa aproximação maior tornou impossível para qualquer um dos dois esperar um minuto a mais.
Com um movimento rápido, ele a colocou por baixo, enquanto procurou instintivamente os lábios dela. Interrompeu os beijos por alguns segundos, apenas o suficiente para reparar que ela tinha, também, um sorriso divertido.
Ela estava completamente imobilizada pelo corpo do homem que agora beijava, lambia e mordia seu pescoço. O máximo que as mãos dela podiam alcançar eram os cabelos – já normalmente bagunçados – dele... E ela reagia a cada beijo com um gemido leve e uma leve puxada no cabelo, que apenas serviam para que ele aumentasse o número de beijos.
Ele ainda talvez não soubesse o quão fácil era pra ela perder o controle quando era beijada daquele jeito... Mas ela já havia percebido que o controle dele também já estava por um fio.
Então, sem dizer nada e tendo apenas o olhar suplicante dele como cúmplice, ela se posicionou para que ele pudesse deslizar para dentro dela... Sem nenhuma suavidade, pois nenhum dos dois podia esperar por delicadezas.
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