You talk about things and nobody cares

Esse post é um catadão de pensamentos soltos traduzidos em palavras e coisas que eu pensei nas últimas semanas e eu desconfio que não dão um bom post juntos. Imagina se eu decidisse colocar separadamente (já fiz, farei de novo a qualquer momento).

1. Eu tenho um grupo de colegas - alguns eu chamo de amigos, alguns eu chamo de ex (exes? rs) - tão Parmera quanto eu (ou até mais, porque eu me seguro muito pra não falar de Parmera nas redes sociais e eles só comem, bebem, respiram, mijam e cagam parmera) e eles tem um grupo no WhatsApp e me botaram nele. Vocês não sabem porque eu não me lembro de já ter reclamado disso aqui, mas, na CNTP, eu ODEIO o WhatsApp. Eu só gosto daquilo quando estou entediada, embriagada ou mais energizada que o Pikachu querendo conversar com pessoas que não estão acessíveis de outro modo. Mas esse grupo, caras... Esse grupo é a tradução do que é o amor, caso o amor seja ficar meia hora longe do celular, ter 348 notificações de mensagem e não querer odiar todo mundo, mas ficar ansiosa pra ler todas porque CERTEZA que o assunto é bom. Nunca falha. Sério. O assunto é sempre bom e, mais impotante, não é sempre Parmera. Embora o meu Verdão seja o que nos uniu, ali rolou uma identificação tão grande que a gente fala de qualquer merda - Inclusive merda - sem pudor nenhum. Grupo maravilhoso. Pra mim isso é amor, mas...

2. Eu continuo sem saber definir o que é o amor porque, pra mim, o amor está tanto nas pequenas coisas, quanto nos grandes atos. Se alguém me pergunta "como saber que é amor", por exemplo, eu continuaria indicando a resposta do Patolino que é a que chega mais perto das minhas considerações sobre o amor: Amor é quando você se sente solitário, acha que não tá fácil encontrar alguém que seja bom o suficiente pra você (porque, afinal de contas, você é um robô gigante de 200m e não tem muitos robôs gigantes por aí dando sopa pro amor), mas aí você baixa seus padrões, cola um monte de robôs menores pra fazer um robô de 200m com quem possa sair pra tomar café e aí a polícia chega e fode todo o rolê, de modos que ou você termina tudo ou saem de braços dados para o espaço porque a Terra não está pronta para o seu amor... E eu, no caso, não tenho como sair da Terra, então sempre termino meus rolinhos. Triste isso. 

3. Falando em amor, acho que já ficou meio claro que eu não tenho uma RELIGIÃO-RELIGIÃO, né? Acredito em Deus? Acredito em 90% do tempo, o que faz de mim uma agnóstica teísta em 90% do tempo, creio eu. Meus pais são kardecistas e eu costumo viver por muitos preceitos da doutrina, embora não vá ao centro sem que meus pais tenham que pedir muito e me vencer pelo cansaço. Isso faz de mim um pouco kardecista também? Não sei. Mas tem um lance que eu gosto sinceramente e esse lance é: A oração de São Francisco.
Eu estudei em colégio católico até a oitava série e tenho uma boa parte da família que ainda é católica e, embora tenha frequentado missas até meus 15 anos, a primeira vez que ouvi e deu aquele arrepio na alma que poucas situações/músicas propiciam foi no centro que meus pais frequentam. Se vocês não viram a letra ainda é um FAVOR ver. Se vocês não ouviram, é FAVOR ouvir. A versão do meu segundo Raimundo predileto tá ali no TOP2 das favoritas, só perde pra uma versão ao vivo que eu ouvi o coral do centro cantando uma vez e arrepiou até pêlos que eu não sabia que tinha.
Essa parte do post eu ia botar um TOP 5 MÚSICAS RELIGIOSAS QUE EU AMO, mas mudei de ideia e vai virar um post. Fiquem só com esse aperitivo.

4. Eu só queria falar que sou muito condescendente com gente bonita e isso é um grande defeito meu.
(e mais não digo...... Nesse post)

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