Mini Romance 11 - Se eu continuo dando chances pra um trouxão, a trouxona sou eu?

(questão)


Eu já sabia da existência desse cara desde 2010, por causa de um amigo em comum, mas eu só o conheci ao vivo em 2011, num bar de aniversário de um conhecido. Quando eu o vi entrando no bar pensei que fosse um ex (rs) e fiquei ligeiramente descaralhada das ideias imaginando o porquê do tal ex estar no bar COM UMA MOÇA uma semana depois da gente ter terminado (de um jeito meio hostil). Aí quando ele se apresentou (com a namorada ao lado) tudo ficou bem. 
De 2011 até 2014 a gente se viu umas duas vezes e quase não conversamos porque a namorada dele era um pé no saco e eu não era obrigada. 
Até que ele terminou o namoro em 2015 e o amigo em comum, que tinha me falado da existência dele lá em 2010, me incentivou a sair com o cara porque, segundo ele, a gente tinha uma coisa em comum: Só gostávamos de gente trouxa.
Bom, levei MESES maturando a ideia até que em maio do ano passado a gente saiu - e foi bem legal.
Sério. Foi uma pausa maravilhosa na vida amorosa de merda que eu tive nos últimos anos. Era divertido, engraçado, bonitinho, me fazia rir, me fazia sentir QUERIDA e sempre demonstrava estar se divertindo tanto quanto eu todas as vezes que saímos. Eu não tava apaixonada, ele não tava apaixonada... Mas era aquele climinha gostoso de que, se a gente continuasse fazendo aquilo e fosse tão bom quanto estava sendo, provavelmente eu estaria apaixonada em breve. Vocês sabem essa sensação, né? Então.

Tava indo tudo bem até queeeeeeeeeeee... A ex-namorada dele começou a fazer umas coisas loucas tipo MANDAR INDIRETAS PESADAS na internet, roubar o celular dele, riscar o carro dele com B-E-A-T-R e postar coisas nas redes sociais DO CARA falando mal DE MIM como se fosse ele.
Bicho, foi uma situação tensa. Eu não contei METADE das coisas que a mina fez porque ainda tenho medo dela não foi com ela que eu saí e as loucuras dela, EMBORA ELA INSISTISSE EM ME COLOCAR NO MEIO, não são da minha conta. Só posso dizer que, por causa dela, eu quase rasguei minha carteirinha de feminista em vários pedacinhos pra engolir cada um deles com um pouco de álcool absoluto pra descer mais fácil.

O que está em questão aqui é a atitude do cara quando isso aconteceu. Nessa situação eu fiz o que qualquer pessoa com meio neurônio faria: Caí fora cantando que não era amor, era cilada. Falei que não ligava pra ex, que eu não tinha nada a ver com aquilo, desde que ele tomasse uma atitude pra parar essa palhaçada toda (lembrando: A mina mandava mensagens ameaçando, a mina roubou o celular dele, a mina riscou o carro dele). 
E ele tomou uma atitude: Parou de falar e sair... COMIGO.
"Mas como assiiiiiiiiiim?"
Olha, nem sei. Só sei que COM ELA ele falou por uma par de dias ainda - e nem foi pra pegar os dados da criminosa pra denunciar pra PM por - sei lá, não sou advogada - estragar o carro dele. Foi pra falar mesmo porque ele "não pode apagar da vida uma pessoa que foi importante por tanto tempo"

HMMMMMMM
M
M
M
M
M
M
M
MMMMMMMMMMMH


Quem sou eu pra diagnosticar alguém, né? Mas aí era bem óbvio que OS DOIS eram dodóis da cabeça e eu tinha que sair correndo dali antes que acabasse machucando alguma coisa além do meu ego. Eu não tava apaixonada, mas VAI SABER se essa situação adversa não ia me dar um revertério mental. Eu não tinha contato com a ex louca, mas VAI SABER se ela sabia coisas de mim que eu não. Melhor não arriscar, né?
Então acabou tudo.
Teve aquele momento de não querer ver a cara do sujeito nas redes sociais, de desmarcar rolê onde ele estaria, de sacanear em todas as mesas de bar possíveis... Teve o momento de falar sobre ele pra Terapeuta e sacar que o cara tinha sido quase nada e teve o momento de deixar todo o rancor ir embora porque isso não me faz bem (Mas cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém e a moça até hoje é bloqueada de todas as minhas redes sociais. Just in case).


Esse ano eu reencontrei o moço e, como não tinha mágoa, mas continuava gatinho, continuava me fazendo dar risada e continuava um cara gente fina e - aparentemente - tinha passado no psicotécnico e se libertado do exu da ex-namorada, a gente saiu de novo.
Eu nem preciso falar o que aconteceu (até porque a história ainda não prescreveu), mas vou  deixar uma citação de um barbudo vermelho aqui e encerrar esse post com um belo DESCUBRA.




A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.
- Marx.

Comentários

Felipe Fagundes disse…
Eu estou perplexo com as atitudes da menina oO E, gente,ela riscou SEU NOME no carro DELE. Era tipo pra ele pensar que foi você? Hahahahahah Rindo, mas achei assustador.

Lembrei de uma amiga minha que terminou com o namorado, que eu já achava meio esquisito, mas aí ele agiu de um jeito BEM PSICOPATA, ameaçou ela, disse que ia espalhar boatos sobre ela e ai dela se se envolvesse com outros caras etc etc. Fiquei em choque com as atitudes malucas dele e disse pra ela: FUJA PARA AS MONTANHAS.

Acredita que depois de um tempo ela voltou com ele? A minha cara: WHAT. "Ai, Felipe, ele disse que me ama. Ele mudou". Olha, desisti. Entreguei nas mão de Deus. Ficou evidente pra mim que os dois realmente não batem bem da cabeça, um caso muito similar ao desses dois aí.

Talvez vc seja meio louca de voltar pra isso também Hahahahah MAS VAMOS ACOMPANHAR.