I study your face and the fear goes away

Vocês não tem noção do quão esquisito é (pra mim): 

1. Estar apaixonadinha; 

2. Por alguém normal.


Tá, eu tô sendo dramática. Acho que eu não tô dando muito na telha e, se alguém me ver na fila do pão, não vai achar que eu encontrei alguém, só no máximo vai pensar que eu sou muito indecisa pra quem só vai comprar dois pãezinhos e uma broa de milho (mas é que eu nunca lembro se é pra pegar os branquinhos ou os queimadinhos, pão é coisa séria e meus pais tem gostos diferentes). 

Mas é que gostar de alguém é um negócio que não acontecia pra mim há muito tempo e eu meio que tinha me esquecido como é legal saber que a pessoa tem um bilhão de defeitos, que é meio bugada que nem você e decidir mesmo assim que quer ver qualé porque vale a pena - Porque vale MUITO a pena, aliás.
E essa coisa de falar sobre tudo com a pessoa - com um puta medo de ser julgada negativamente, claro - e receber compreensão e afeto como resposta. É ótimo. É novo. A cada confissão, a cada conversa, a cada troca de segredos a intimidade aumenta e as coisas ficam mais fáceis.
As incertezas ainda tão aqui comigo, de vez em quando eu tenho umas ideias erradas e umas paranoias muito loucas... Mas eu não preciso guardar pra mim. Eu posso conversar com ele e falar sobre tudo isso e (sabia era a Arno) a gente conversa e se entende.

Existe reciprocidade. Acho que isso é bonito demais. E pra mim, cheia de neuroses e insegura do jeito que eu sou, isso já é um passinho pra frente. Um puta passinho. Um pulão na real.

Achei o meu abraço predileto no mundo e não existe lugar onde eu me sinta mais confortável do que nele ♥



____

Descobri dia desses que sou lida por ele aqui nesse blog. Então... Oi :)

Comentários